segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

7 Motivos para se inscrever na Vivência do Gandaiá

1)Você vai ganhar conhecimentos novos!

A Palhaçaria é um estudo multidisciplinar que envolve não apenas a arte do palhaço em si, mas conhecimentos sobre desenvolvimento humano e social. Trabalha timidez, o trato com o outro, improviso, e também de certa forma um "auto-conhecimento". Apesar da Vivência ser apenas a ponta do iceberg (são apenas 4 semaninhas) esse monte de gelo já é bem grande e pode matar sua sede.

Esta foto bonita compensa a péssima comparação com o iceberg.


2)É baratinho (na verdade é de graça).

Sério. Não custa nada. O que pedimos é uma contribuição voluntária no final do evento baseado no seu "valor sentido" sobre esses 4 dias. Esse valor é totalmente convertido para o Grupo.
Mante(re)mos esse valor (R$0,00) como uma forma das pessoas conhecerem mais sobre o palhaço, mesmo que não tenham recursos.

Dinheiro dinheiro dinheiro.


3)Você fará novos amigos.

Conhecer gente nova é sempre bacana, ainda mais pessoas que se interessam por palhaço. Esse tipo de gente é sempre alto astral, gosta de baixinhos e de lutar contra as forças do mal.


So no one told your life was gonna be this way...
4)Você vai ser divertido em festas.

Ou talvez não...

Aqui nóis é truta.

5)Você vai poder usar aquela roupa que você sempre quis sem te julgarem.

Mas tudo tem um limite né gente?

Limites!


6) Você vai refletir um monte de coisa.

Talvez você repense coisas sobre o mundo, sobre o que é "levar a alegria", sobre o que é fazer o bem, sobre o que é legal, sobre o que não é legal. O "não-refletir" não é opção.

Uma foto PB pra causar emoção.

7)Você vai testar sua disciplina para acordar domingos de manhã.

Tá isso não é lá um motivo válido para se inscrever... mas acredite! Vai valer a pena!

Eis o que você não estará fazendo domingo às 9 da manhã.

Corra pois as inscrições vão até quarta-feira 02/03/2016!
Acesse o link abaixo e boa sorte com a seleção.

http://goo.gl/forms/SuFub7RbDa


Postado por Jack Banana, plogger (palhaço blogger).


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Por que Gandaiar?

Um dia, um filósofo afirmou penso, logo existo" ou algo assim. Muitas pessoas vivem sem pensar que existem, ou pensando em como existem, ou pensando que vivem, quando só existem. Muitas se indagam coisas. Existo, logo penso em como e por que existo. Esse, meus amigos, é o dilema do Gandaiá.

Explico melhor, com outra ajuda filosófica: dizem que as pessoas não desejam aquilo que fazem, mas os objetivos que as levam a fazer aquilo que fazem.  Há anos nas ruas, asilos, hospitais, escolas, creches, boates e canis, o grupo fez mais coisas do que tem a cara de pau de assumir capacidade de recordar. Com tanta coisa diferente feita, e tanta gente diferente passando uma pela vida da outra, fica difícil de entender o que leva cada um a fazer o que faz no grupo.

Daí que, para decidir o que fazer para os próximos cinco anos, primeiro foi necessário meditar sobre as razões de se fazer o que quer que seja feito. Em suma: por que haver o grupo? O que faz do grupo algo importante para os membros?

Uma coisa fundamental no grupo é o afeto. Mas qual seria a razão de acordar domingo de manhã para realizar exercícios? Por que pintar o rosto e se vestir e ensaiar? Por que não fazer qualquer outra coisa? Por que palhaçar?

Porque não é apenas a amizade das pessoas do grupo.

Gandaiar é celebrar. É fazer farra. Não é apenas mostrar alegria, mas compartilhá-la. Fazer do encontro com o outro riso, e do riso um encontro com o outro. E o que faz com que tudo isso exista e floresça é a arte. Não apenas a arte palhaça, mas o espaço que essa arte no grupo abre para todas as outras formas de arte.

No encontro dos membros, cada um se multiplica, se empodera. Cada pessoa torna-se melhor para si e deseja tornar-se melhor para o mundo. Porque a experiência artística transforma as nossas vidas, é importante dar cada vez mais vida a essa experiência. Se isso nos faz bem, é importante multiplicar.

A experiência artística é aquela sede de dia corrido, da qual só damos conta ao beber um pouco d'água. A maioria das pessoas passa tanto tempo ocupada em sobreviver à rotina massacrante e tediosa que não sacia essa sede. Engana-se, no entanto, quem pensa que esse desejo não existe. Essa sede é sentida, e busca-se em vão preenchê-la com outras coisas, enquanto segue-se com a vida seca.

Não se deseja o que não se conhece, disse um romano. Por isso, expressar a arte é um posicionamento político. Além de ser um meio em si de mostrar ao coletivo nossa opinião, nossos sonhos, exercendo nossa criatividade, a própria arte desperta a sensibilidade individual. Faz lembrar à pessoa que ela também possui opinião e sonhos, e ideias criativas que tem ânsia de experimentar. Dá sede. A experiência artística libertadora só pode ocorrer num encontro em que artistas e público se misturem, bebam uns com os outros uns dos outros. Se descubram coletivos em suas individualidades e sintam que estão ali porque decidiram estar, independentemente do que os levou até ali. E essa é, no fundo, a escolha que desejamos ter o tempo todo: fazer algo porque queremos. Porque nos faz bem.

Experimentar a arte é, dessa forma, um meio de dirigir e protagonizar a própria vida. E celebrar isso com outras pessoas é uma forma de afirmar: só se pode viver plenamente quando esse bem-estar é coletivo. Quando todos são protagonistas.

É esse desejo que guia tanto do ímpeto do grupo. E, assim, sondamos e encontramos nosso propósito: sentir, refletir, celebrar e multiplicar a experiência libertadora da arte como coletivo atuante na comunidade! 

Por Elton Rigotto Genari


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Pote de cola

Exercício em que os estudantes de clown devem simular que estão em um pote de cola. Com o advento da tecnologia este exercício também ficou conhecido como "câmera lenta" por alguns.

Observações:

Um pote de cola não é um pote de água! Portanto,os movimentos não são os mesmos e nem têm a mesma velocidade. Os estudantes de clown devem sempre lembrar de que é o corpo todo que está dentro do pote,então tudo é feito lentamente,até mesmo as expressões do rosto e o piscar dos olhos.

Além disso, o aplicador vai dando ordens para os alunos,como correr, pular corda e etc.Como estão num pote de cola tudo deve ser feito d    e  v    a    g   a    r.

Dificultador:

Ao critério do aplicador, se o estudante "esbarrar" em alguém DEVE grudar nesse alguém e se soltar apenas ao FINAL do exercício.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

De volta pra casa, a rua!

Depois de um tempo hibernação pra queimar umas gordurinhas, O Gandaiá está de volta com suas apresentações de rua com o espetáculo "Como Panquecas", que agora volta na nova versão 2013plus, depois de mais um ano de apoio do Projeto Ademar Guerra, dessa vez com a orientação artística de Ernani Sanchez (no ano passado fomos orientados por Alexandre Dal Farra).

Por enquanto vamos para uma única apresentação em Indaiatuba, que será no dia 27 de outubro, as 17h, no Parque Ecológico, no trecho que fica ao lado do CIAEI (Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665, Indaiatuba/SP). Pra facilitar a vida dos lúdicos, é ao lado do pedalinho!

Esperamos vocês para formaram uma roda imensa e aproveitar pra comemorar 5 anos de Gandaiá.


Como Panquecas, dia 27/10, as 17h, no Parque Ecológico.

"Como Panquecas", apesar do nome, não é uma peça sobre culinária. É, sim, uma história absolutamente 'ficcional' sobre o trabalho e suas relações de (pequeno) poder. A peça - escrita, montada e encenada por um bando de palhaços - mostra a vida de três proletários babacas supervisionados por um carrasco carente sob a tutela de um chefe ganancioso e exótico. A montagem foi realizada com o apoio artístico do Projeto Ademar Guerra. E as panquecas? Bem, só assistindo pra comer, quer dizer, saber!

Ficha Técnica:
Direção: Coletiva
Dramaturgia: Coletiva
Elenco: Elton Rigotto Genari, Gabriel Cavalli, José Olegário Neto, Marcus Mazieri e Vinicius Dantas Denny
Cenografia e Figurino: Grupo Gandaiá
Sonoplastia: Coletiva
Produção: Bruno Ferreira e Marcus Mazieri
Apoio Artístico: Projeto Ademar Guerra
Orientação Artística: Alexandre Dal Farra e Ernani Sanchez

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Relato de Bruna Biasi sobre sua visita ao Lar Emmanuel

"Fiquei 40 anos da minha vida, fumando 4 machos de cigarro por dia, e hoje não fumo mais, ainda tem gente pensando que fumo, mas não fumo mais, por que não quero! A coisa , sabe, é fazer o que se gosta e decidir o que os outros que se lasque. "

Relato de um sabiá velho senhor, q
ue, da sua casa... ops! Do seu cômodo... ops! Lugar aonde pousa seu corpo... remendava retalhos, e nos falava da onde vínhamos, de festas, e de base, por exemplo ele disse que a Base de tudo é o Balé.

Foi o ensinamento:  "pra tudo ia o Balé, a base, qual a Base de tudo?"

Seria mais fácil eu responder né?
Mas nem sei... a
cho que uma arvore responderia que a Base de tudo seria uma raiz.

Mas enfim, vamos a visita, hoje foi muito importante e foi legal. Um senhor disse que era bom ver algo novo e que queria ver algo melhor do que fazíamos sempre. Daí tentei mostrar que na verdade sou um helicóptero. Ele disse que melhorei um pouco. Jack Banana fez malabares com bolinhas e com animais de pelúcia, ele disse que melhorou um pouco. Tutatis disse que tava tudo horrível , e nos ajudou em cena, sendo um rato que me assustava, e eu pulava em Jack. O senhor disse que faltou um rabo no Tutátis. Tutátis fez um rabo com seu braço por debaixo da perna; O senhor disse que melhorou.

O Tutátis, como sempre, disse que estava uma droga. Eu gostei, melhorou um pouquinho.

Projeto de Pesquisa Ana Pio

Nesses últimos meses, o Gandaiá teve a honra de receber a palhaça Portuguesa com Certeza ANA PIU que está realizando um projeto de Pesquisa de Mestrado com o título: Na eternidade cabe lá todo mundo.

Segue seu projeto de pesquisa!

http://antropologias.descentro.org/seminarioppgas/files/2012/06/Ana-Figueiredo-2012.pdf


Participação do Gandaiá nos "Caminhos da Leitura"

Grupo de Clowns “Gandaiá” recebe Orientação Artística do Projeto Ademar Guerra

O grupo “Gandaiá”, da cidade de Indaiatuba, foi selecionado pela edição 2013 do Projeto Ademar Guerra para receber Orientação Artística. A orientação consiste na visita de um profissional de teatro nos ensaios do grupo, durante sete meses, para auxiliar e acompanhar o trabalho do grupo.

No caso do “Grupo de Clowns Gandaiá”, o Orientador designado para realizar o acompanhamento e desenvolvimento artístico do grupo é o ator, diretor e músico Ernani Sanchez, formado em Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi. Já dirigiu diversos espetáculos, como “Artaud Caligari ou Uma Sinfonia Sinestésica em Preto e Branco”, cujo texto foi inspirado livremente na obra de Antonin Artaud.

Neste ano, Ernani utilizará toda a sua experiência para contribuir com o processo teatral do “Grupo de Clowns Gandaiá”, um dos 60 grupos de teatro que serão atendidos pelo Projeto Ademar Guerra, em 52 munícipios do Estado.

Nos dias 13 e 14 de abril, 120 representantes dos grupos selecionados se reuniram na cidade de Tupã para a realização do Encontro Preparatório, evento que ofereceu uma qualificação inicial a estes grupos, antes do processo de Orientação.

As Orientações tem início a partir do dia 27 de abril e se encerram no mês de Outubro. Após esse período, os resultados das Orientações de todos os grupos são apresentados na Mostra de Compartilhamento e o Projeto entra em sua fase final.

O Projeto Ademar Guerra é um programa da Secretaria de Estado da Cultura realizado há 16 anos no Estado de São Paulo, e atualmente conta com a Curadoria Artística do diretor teatral Sérgio Ferrara e Coordenação Geral do consultor e pesquisador Aldo Valentim.
Para mais informações sobre o Projeto Ademar Guerra, acesse http://oficinasculturais.org.br/projeto-ademar/ ou pelo telefone (11) 4096-9837